Desde 1717, quando foi achada por pescadores que sobreviviam às margens do rio Paraíba do Sul, região sudeste do Brasil, a imagem de Nossa Senhora de Aparecida tem simbolizado a mãe espiritual dos brasileiros.
Agora, indiferente à religiosidade que faz parte do povo brasileiro, religiosidade esta que declarou como milagre a aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição no rio Paraíba do Sul e todos os seus grandes benefícios a este povo, o deputado Victorio Galli Filho (PMDB) quer criar lei para retirar da Virgem Maria o título de Padroeira do Brasil.
Segundo o parlamentar, que se autodenomina “professor”, o Título de Nossa Senhora precisaria ser “corrigido” para se referir apenas aos brasileiros católicos, apostólicos e romanos e não mais a toda a Nação.
O engano do deputado é flagrante. Afinal, as intervenções de Nossa Senhora na história do Brasil sempre demonstram preocupações maternais com seus filhos e NÃO concessões privilegiadas a determinada religião.
A Mãe da cor do Povo
A imagem de Nossa Senhora, negra como seus filhos escravizados, surge na rede de ribeirinhos pobres que tentavam pescar para oferecer pousada e alimento ao então Governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro (desdobramento da antiga Capitania de São Vicente) que passava pela região rumando para Vila Rica, em Minas Gerais.
Temerosos das conseqüências de não obter os peixes com os quais regalar a autoridade colonial e sua comitiva, os pescadores se sentiram confortados ao encontrar a imagem de Nossa Senhora em suas redes.
Percebendo tratar-se de um sinal sobrenatural os pescadores atiraram suas redes mais uma vez ao rio e o resultado foi inimaginável: elas voltaram repletas de peixes – para grande alívio daquele povo.
Com essa intercessão milagrosa, Nossa Senhora apenas começava a demonstrar seu amor maternal pelo povo brasileiro – e não apenas pelos católicos, como quer o deputado.
A libertação de um escravo
O escravo Zacarias, ao passar diante do oratório erigido para a imagem “Aparecida das águas”, arrastado por um cruel capitão-do-mato, fez uma súplica a Maria Santíssima.
Foi o que bastou para que as correntes que o prendiam fossem quebradas por uma força milagrosa.
O escravo Zacarias não era nem católico, nem apostólico e nem romano – como quer o deputado pemedebista.
Muitos anos depois, a própria Princesa Isabel, que extinguiu a escravidão no Brasil, ofereceria à “santa aparecida das águas” a Coroa de ouro, cravejada de pedras preciosas, e o riquíssimo Manto que até hoje adorna a imagem exposta na basílica de Aparecida.
Não permita que o Brasil abra mão de sua mãe
Nossa Senhora escolheu o Brasil para demonstrar seu amor maternal por todos os seus filhos. Principalmente, por aqueles que, a exemplo do Cristo crucificado, mais necessitam de Seu amparo e de Seus cuidados de Mãe.
Não permita que agora que políticos tornem a fé do povo brasileiro um artigo de lei e remova do trono do Brasil a sua preciosíssima Mãe.
Um primeiro golpe - um duro golpe - foi dado no Projeto de Lei que quer destronar Nossa Senhora Aparecida.
Mais de 50 mil pessoas protestaram contra esse absurdo. Isso colaborou decisivamente para que o Relator, Deputado Átila Lira, desse o parecer contrário ao Projeto de Lei 2623/2007, do Deputado suplente e pastor evangélico Victório Galli, que quer retirar o título de Padroeira do Brasil de Nossa Senhora Aparecida.
A Comissão de Educação e Cultura acaba de aprovar por unanimidade o parecer. Vamos redobrar as nossas orações, e os nossos esforços. O Projeto agora deve ir para a Comissão de Constituição e Justiça em regime de apreciação conclusiva.
Nossa Senhora Aparecida, o Brasil pertence a Ti!
FONTE:http://www.cot.org.br/blog/deputado-quer-que-nossa-senhora-deixe-de-ser-padroeira-do-brasil
Uma boa notícia, que nunca deveria ter acontecido.
ResponderExcluirFinalmente, dia 22 de agosto, foi arquivado o projeto de lei infeliz que pretendia retirar o título de Padroeira do Brasil de Nossa Senhora Aparecida.
Durante 6 meses, o PL 2623/07, apresentado pelo deputado suplente e pastor evangélico Victório Galli, percorreu silenciosamente os caminhos do Congresso Nacional e foi descoberto apenas quando já estava na Comissão de Educação e Cultura para apreciação final. Se fosse aprovado ali, nem precisaria passar pelo Plenário.
Assim que despontou na imprensa, porém, um tzuname de mensagens, tanto por e-mail como por cartas, acordou o país para o que estava acontecendo. Estima-se que quase meio milhão delas tenha chegado à Câmara dos Deputados.
Foi também publicado um ótimo livro em reparação a esta afronta a Nossa Mãe e Padroeira, que pode ser visto em www.senhoranossa.com.brÉ uma história com fatos dos mais impressionantes.
Bem, com tudo isso é claro que o projeto não iria passar num ano de eleição.
Seria bom que todos soubessem que é possível impedir o avanço de um mal quando todos fazem a sua parte. Este, pelo menos foi enterrado graças à mobilização espontânea dos internautas.